Depois de 4 anos, foi celebrado o fechamento da Kiva, nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, com autoridades ancestrais de todo o planeta.
Por um arranjo do destino espiritual, a sabedoria ancestral andina se encontrou com a sabedoria milenária dos Himalaias. Em 2012, as comunidades indígenas escolheram a Eco Yoga Aldeia Varsana, na Colômbia, como o local para serem feitos os encontros das comunidades ancestrais de todo Abya Yala (América) e manter vivo o fogo da Kiva: o templo do coração da Mãe Terra, uma escavação circular onde, em homenagem à Mãe Terra, preces de cura e gratidão são levantadas.
Alguns dos representantes das Nações Unidas na Kiva
Além desses eventos e com o apoio do Pacto Mundial Consciente, seminários de treinamento e conversas de informação e conscientização são realizados com os guardiões e guardiãs da Mãe Terra, oferecidos a todos os visitantes e voluntários que participam do evento.
Cerimônia na Kiva – o templo do coração da Mãe Terra.
Como resultado deste encontro, surgiu a declaração das Nações Unidas do Espirito, em que os povos ancestrais reunidos (Nadda, Panches, Misak, Kogui, Wiwa, Uwa, Yanacocha, Cofan, Embera Chami, Huitoto, Quimbaya, Mhuysqa Chibcha, Wirrarikas, Vaisnava, Maya Chontal, Maya Quinche, Apache, Quechua e nativos mestiços) reconhecem sua origem comum no pensamento do Grande Espirito, do que tudo tem sua origem e ensinam que é dever de todos colocar nossa mente em comunhão com a origem, para recordar que viemos aqui a viver de e por ela. É uma proposta de educação que coloca no centro ao SER e a convivência em harmonia com todos os seres visíveis e invisíveis.
Legenda foto: Cerimônia da Kiva – o templo do coração da Mãe Terra.